O presidente do CD Santa Clara esteve ontem na RTP Açores abordando os feitos históricos da temporada e traçando objetivos para o futuro da instituição.
Daniel Ramos– ‘É um treinador que conhece a realidade do CD Santa Clara e dos Açores. Fez um trabalho muito proveitoso aquando da primeira passagem pela região. Para além das qualidades humanas que nós privilegiamos num timoneiro, está perfeitamente identificado com o projeto, com as pessoas e com a realidade insular. O mister foi a nossa primeira opção.’
Objetivos– ‘O nosso objetivo será sempre a manutenção até criarmos hábitos de Primeira Liga. Engane-se quem pensar que dois ou três anos são suficientes para solidificar uma equipa no primeiro escalão do futebol português. Temos de manter a humildade e os pés bem assentes no chão, não nos podemos aburguesar’.
A vitória da emancipação– ‘A vitória diante do SL Benfica foi um sentimento de emancipação. Foi um sentimento de açorianidade. Temos grande dificuldade em dissociar a imagem de uma região que é do CD Santa Clara dos outros três clubes grandes em Portugal. O CD Santa Clara é dos Açores e dos açorianos. Por isso é que defendo que temos de ter uma imagem própria, mais representativa da Região.’
Os jogos na Cidade do Futebol- ‘Quando tomamos essa decisão a evolução da situação epidemiológica era incerta e a manutenção das quarentenas obrigatórias também. Por outro lado, queríamos salvaguardar a saúde dos açorianos e açorianas. Tínhamos de tomar decisões com urgência. Neste aspeto, tenho de enaltecer a postura humana do Presidente da FPF, Dr.º Fernando Gomes e do seu CEO, Dr.º Tiago Craveiro. Não nos arrependemos dessa decisão.’
Um exemplo para o futebol português-‘Está em cima da mesa um pedido de compensação extraordinário face aos custos que nós tivemos. Nós sacrificamos a possibilidade de jogar na nossa terra e de estar com as nossas famílias. Fomos um exemplo para o futebol português’.