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Vitória SC- CD Santa Clara

Bravos na terra de Conquistadores.

 

Frente a um adversário que luta por objetivos europeus, e fora dos Açores, o CD Santa Clara protagonizou uma exímia exibição na Cidade Berço.

 

O CD Santa Clara assinou em Guimarães, na tarde de domingo, uma das suas exibições mais consistentes da temporada. Ficou a faltar – além da conquista dos 3 pontos, claro está – a capacidade de materializar o domínio da partida em oportunidades claras de golo, algo para que a equipa trabalhou na grande maioria do jogo.

 

Numa primeira parte em que até foram os vimaranenses a recolher para o túnel a vencer, depois de golo de Estupiñan com assistência de Rafa Soares pelo flanco esquerdo. O avançado colombiano desmarcou-se à defensiva açoriana e acabou por disferir um cabeceamento certeiro, batendo Ricardo Fernandes. O golo deixava um sentimento de injustiça na equipa açoriana que, até então, tinha criado as melhores oportunidades.

 

Muita posse, mas acabou por faltar alguma acutilância ao Santa Clara que até marcou na primeira parte. Depois de algumas boas chances, destaque para o golo de Kyosuke Tagawa que acabou por ser anulado contra todas as expectativas, uma vez que, em tempo real, o avançado japonês parecia em posição legal. A análise do VAR sentenciou que o goleador nipónico estava adiantado em 10cm aquando do fantástico cruzamento de Lincoln pela esquerda.

 

O segundo tempo trouxe um Santa Clara ainda mais personalizado, fruto de palavras encorajadoras ao intervalo, e o golo acabou por surgir com certa naturalidade. Depois de recurso às imagens pelo árbitro principal, Hugo Silva, foi assinalada mão de um jogador vitoriano na área dos minhotos. Allano, com toda a frieza do mundo, bateu Bruno Varela e empatou o duelo na Cidade Berço, naquele que acabaria por ser o resultado final da partida.

 

Até ao final, e adaptando o modelo tático para uma defesa a 5, com 3 centrais e maior solidez defensiva, algo que facilitou a partida para a transição ofensiva, o Santa Clara procurou naturalmente defender-se das investidas do Vitória, nunca descurando da possibilidade de conquistar os 3 pontos – algo que até podia ter acontecido nos descontos.

 

Foram Bravos na terra de Conquistadores.

DESTAQUES

 

 

Numa exibição que valeu pelo coletivo, houve, de igual modo, bons valores pelo campo individual.

 

Allano: Grande exibição do extremo esquerdino. Toque fácil, grandes acelerações e uma frieza que lhe valeu o golo do empate, da marca dos 11 metros.

 

Kyosuke Tagawa: Muito (pro)ativo e dinâmico no último terço, chegou mesmo a marcar, embora anulado. Continua num grande momento de forma.

 

Paulo Henrique: Muito interventivo defensivamente, foi raro o lance que por ele passou no ataque vimaranense.

CD Santa Clara-FC Paços Ferreira

Sporting CP- CD Santa Clara

CD Santa Clara- FC Shkupi

Os Bravos continuam na Europa!

 

O CD Santa Clara carimbou o passaporte para a terceira pré-eliminatória da Conference League com uma vitória segura diante do FC Shkupi por 2-0. Uma primeira parte de qualidade bastou para levar de vencida a equipa da Macedónia.

 

O CD Santa Clara confirmou a superioridade evidenciada na primeira mão da segunda pré-eliminatória com uma vitória segura e sem deixar margem para dúvidas diante de um FC Shkupi sem grandes argumentos para contrariar a qualidade açoriana mas, desta feita, mais afoito no jogo.

O CD Santa Clara entrou a querer mandar na partida e a procurar resolver rápido uma eliminatória que já estava muito bem encaminhada. A equipa procurava a profundidade através de movimentos diagonais de Rui Costa e Carlos Jr, explorando os espaços concedidos por um FC Shkupi que surpreendeu na partida, atuando num esquema de três centrais. Ora, à passagem do minuto 13, eis que surge o primeiro da partida. Triangulação bem feita entre Jean, Lincoln e Carlos e estava inaugurado o marcador. Nota para a assistência milimétrica de Lincoln para o oportunismo habitual de Carlos Jr, que só teria de encostar de cabeça. O Shkupi, em resposta, procurava sair em transições ofensivas rápidas, embora sem grande perigo. Aliás, as poucas ocasiões de perigo que os macedónios obtiveram, surgiram em virtude do aproveitamos de erros dos açorianos.

 

Na resposta no jogo, novo golo. Desta feita foi Mikel a dilatar o marcador, após nova assistência de… Lincoln, claro está, depois da cobrança de um canto. A fechar a primeira parte, também na cobrança de uma bolada parada, o FC Shkupi fica bem próximo do golo mas Marco, disse presente, após ter sido obrigado a uma estirada difícil.

 

Se tínhamos visto um Santa Clara impetuoso e dominador na primeira parte, na segunda vimos um Santa Clara mais controlador e inteligente. A equipa procurou gerir os ritmos de jogo, imprimindo um ritmo baixo, procurando evitar incorrer em mais desgaste físico. Do lado do FC Shkupi, via-se uma equipa a procurar aproveitar eventuais falhas da equipa açoriana mas sem grandes efeitos práticos. Até final foram nulos os lances de perigo, de parte a parte.

 

Vitória que se ajusta ao que se passou dentro das quatro linhas. Exibição clara e inequívoca e uma mais que justa passagem à terceira fase da Conference League. Mais uma história escrita no Desporto açoriano.  Na próxima fase, o CD Santa Clara vai defrontar o Olimpija Ljublana da Eslovénia. O primeiro jogo está agendado para a próxima quinta-feira, a partir das 20h, no Estádio de São Miguel.

DESTAQUES

 

 

Lincoln- O brasileiro não sabe jogar mal. Joga e faz jogar. Foi dos pés dele que saíram as duas assistências para golo.

 

 

Jean Patric- Irreverente, pragmático e explosivo. Jean dinamitou a defensiva da equipa macedónia. Faltou o golo para coroar uma exibição mais do que convincente.

 

 

Carlos Jr- Mais um jogo, mais um golo. Assim vai a carreira do brasileiro no CD Santa Clara. Dois golos em duas partidas.

FC Skhupi- CD Santa Clara

SC Farense – CD Santa Clara

Alma e crença insular

 

Diante do SC Farense, o CD Santa Clara carimbou a passagem à fase de grupos, num jogo que terminou empatado a zeros. O resultado espelha o equilíbrio que pautou o duelo. Nem sempre a jogar bem, viu-se um CD Santa Clara igual a si mesmo-abnegado e com alma-, até ao último instante.

 

O CD Santa Clara entrou com o pé direito na nova edição da Allianz CUP, depois de ter eliminado o SC Farense, na sequência das grandes penalidades. A equipa somou mais um resultado positivo e avolumou o número de jogos consecutivos sem sofrer qualquer golo, reforçando o epíteto de equipa coesa defensivamente. Ora, foi essa coesão a chave da passagem à fase de grupos da Allianz CUP. E… um bocadinho de sorte.

 

À sua imagem e semelhança, o CD Santa Clara entrou na partida pressionante e causando dificuldades à equipa da casa. A verdade é que a boa entrada da equipa acabaria por ser travada por um drástico aumento dos níveis de agressividade (no bom sentido do termo) da equipa algarvia. A equipa assomava algumas dificuldades na primeira fase de construção, face a uma pressão asfixiante dos da casa. Inteligente, ciente das dificuldades, a equipa procurou contornar a estratégia da equipa orientada por Jorge Costa, procurando a profundidade no jogo mas sem grandes efeitos práticos. Do outro lado, defensivamente, a equipa mostrava-se segura diante das ameaças caseiras.

 

No segundo tempo mantinha-se a mesma toada. O CD Santa Clara sentia dificuldades para contornar a pressão alta do Farense, perdendo algumas bolas em terrenos perigosos… embora sem grandes efeitos práticos, visto que Ricardo Fernandes seria chamado a intervir apenas uma vez. O equilíbrio no jogo adensou-se com a entrada de Júlio Romão. O médio brasileiro regressou aos relvados, nove meses após longa lesão e ajudou a conter o ímpeto ofensivo adversário.  Daniel Ramos promoveu mais alterações no onze, sempre com o desígnio de procurar equilibrar a equipa.

 

Sem desatar o nó nos noventa minutos regulamentares, era altura de desempatar a contenda na marcação de grandes penalidades. O Farense não conseguiu afinar a pontaria. Primeiro os postes da baliza, depois um enorme Ricardo Fernandes selaram o apuramento para a próxima fase da competição. A equipa regressa agora aos Açores, onde vai preparar o próximo jogo diante do NK Olimpija, a contar para a terceira pré-eliminatória da Conference League.

DESTAQUES

 

 

Ricardo Fernandes- Estreia imaculada do guardião português. Decisivo nas grandes penalidades e bastante seguro durante os noventa minutos.

 

 

Jean- Deu réplica ao bom jogo diante do FC Shkupi e voltou a ser titular. Foi o elemento mais inconformado do ataque.

 

 

Júlio Romão- Está de volta o Ice Man. Com a sua entrada, a equipa equilibrou-se no meio. Emprestou critério na fase de construção.

CD Santa Clara – Olimpija Ljubljana

Santa Clara de Alta Rotação!

 

O CD Santa Clara entrou com o pé direito na terceira pré-eliminatória da Conference League com uma vitória que pecou por escassa perante um adversário completamente inofensivo. A superioridade açoriana foi evidente durante a partida. 

 

Terceiro jogo na Conference League e… terceira vitória. Dinamismo, vertigem ofensivA e nota artística no seu mais elevado esplendor. O CD Santa Clara dominou a partida a seu belo prazer, sem qualquer dificuldade, perante um NK Olimpija que pouco incomodou, não rematando sequer à baliza defendida por Marco. O resultado pecou por escasso mas traz uma margem confortável para a segunda mão.

 

Depois de dez minutos iniciais de algum estudo mútuo por parte das equipas, o CD Santa Clara rapidamente assumiu as rédeas do encontro, procurando assumir o controlo da posse de bola perante um Olimpija focado em criar perigo através de rápidas transições, procurando triar partido da velocidade dos homens da frente. A verdade é que raras foram as vezes em que a equipa eslovena se acercou da baliza à guarda de Marco. Tal como tinha pedido Daniel Ramos, os bravos açorianos jogaram à sua imagem e semelhança. Rápidos, dominadores e vertiginosos, procurando sempre alvejar a baliza adversária. Em cima do apito para o fim do primeiro tempo, eis que surge o segundo golo. Num lance de bola parada, Mikel desvia para o coração da pequena área e Mansur estreava-se a marcar com a camisola encarnada, encerrando a primeira parte com uma cereja no topo do bolo.

 

Manteve-se a mesma toada no segundo tempo. O CD Santa Clara sempre confortável com a posse de bola perante uma equipa eslovena sempre remetida ao seu reduto, adotando uma postura extremamente defensiva. As poucas iniciativas do Olimpija esbateram sempre diante da organização defensiva açoriana que ia limpando tudo, sem qualquer tipo de dificuldade.  Esperava-se uma postura mais comedida à medida que o tempo ia passando e foi isso que aconteceu. A equipa controlava o jogo através da posse, imprimindo velocidade nos momentos chaves, desequilibrando a defensiva adversária, falhando apenas no capítulo da decisão.

 

Para a história fica a terceira vitória consecutiva na UEFA Conference League e um registo extremamente positivo: 7 golos marcados e nenhum sofrido. A equipa prepara agora o jogo diante do CD Tondela para a LIGA NOS, tendo já no horizonte o jogo da segunda mão da terceira pré-eliminatória da Conference League.

DESTAQUES

 

 

Rafa Ramos- Irrequieto, vertiginoso e extremamente incisivo nas suas ações. Rafa fez um jogo daqueles: cheio de raça e a dar sempre tudo em campo.

 

 

Carlos Jr.- O brasileiro continua a fazer o gosto ao pé na Conference League. É já o terceiro golo em igual número de jogos. Que registo!

 

 

Morita- Deu mais um recital daqueles. Fintas mirabolantes, sprints e tanta… tanta magia naqueles pés. Joga muito o nipónico.

CD Tondela- CD Santa Clara

Sobre a importância da eficácia

 

O CD Santa Clara entrou com o pé esquerdo na edição 21/22 do campeonato, ao perder diante do CD Tondela por três bolas sem resposta. A eficácia e a falta de frescura física foram dois dos vetores que influenciaram o resultado. Ainda assim, o resultado final é desajustado, não representando aquilo que foi o jogo.

 

Poucas horas depois do último jogo oficial, o CD Santa Clara estreou-se na Liga BWIN, numa deslocação sempre exigente até Viseu. Os bravos açorianos estiveram uns furos abaixo dos habituais indices exibicionais, apresentando, sobretudo, algumas fragilidades no capítulo físico, fruto da elevada sobrecarga de jogos a que a equipa tem sido exposta nesta fase embrionária da temporada.

 

Foi um CD Santa Clara algo expetante aquele que se apresentou no primeiro tempo, apresentando algumas dificuldades na fase de ligação entre sectores. Tal como é seu apanágio, a equipa procurava apresentar um futebol de posse, apoiado, tricotado mas a ligação entre o sector recuado e o mais intermédio falhou algumas vezes. Do outro lado, o CD Tondela apresentava-se, maioritariamente em organização defensiva, procurando sair com velocidade através dos homens da frente, sempre muito fortes no capítulo defensivo. O golo do CD Tondela apontado logo ao minuto 18, despoletou uma contundente resposta da equipa que procurava, mais insistentemente, alvejar a baliza adversária.  Foram várias as aproximações e as tentativas de golo… embora sem quaisquer efeitos práticos.

 

Ao intervalo, Daniel Ramos ajudou a corrigir alguns dos erros mais prementes que vinham a ser cometidos. O maior equilíbrio no miolo do terreno resultou num maior domínio da partida. Do outro lado, tudo igual. Já diz o ditado que ‘quem não marca, sofre’ e assim foi. O CD Tondela letal nas transições, aproveitou mais um erro defensivo encarnado, colocando travão na avalanche ofensiva açoriana. Até final, a equipa passou a arriscar ainda mais, em busca de reduzir a desvantagem mas sem efeitos práticos. Já a pouco tempo do desfecho do jogo, o CD Tondela sentenciava a partida com mais um golo.

 

A partir de amanhã, a equipa irá estagiar em Penafiel, preparando o jogo da próxima quinta-feira, referente à segunda mão da terceira pré-eliminatória da Conference League, diante do Olimpija Ljubliana, na Eslovénia.

DESTAQUES

 

 

Rafael Ramos- O lateral direito português foi um dos mais inconformados na partida. Andou num vaivém constante entre a defesa e o ataque.

 

Lincoln- Foi o elemento mais clarividente no miolo do terreno.

 

 

Bouldini- Entrou bem na partida. Fez uso da sua pujança física para causar estragos na defensiva adversária. Esteve várias vezes perto do golo

Olimpija Ljubljana – CD Santa Clara

Fibra Açoriana!

 

Um surto de covid, uma viagem atribulada… 14 jogadores disponíveis e um apuramento histórico para os playoffs da Conference League. Os bravos açorianos fizeram jus ao nome e mesmo diante de inúmeras adversidades, levaram de vencido o Olimpija por 1-0.

Foram mais que muitas as contrariedades que a equipa teve de ultrapassar até chegar à Eslovénia. Desde um inesperado surto de covid, até uma viagem atribulada e com algumas peripéricas pelo meio… a equipa teve de ultrapassar várias contrariedades e fê-lo com sucesso, somando mais uma vitória, sem sofrer qualquer golo e garantindo um apuramento histórico para os playoffs da competição.

Quanto à partida, viu-se, novamente, um CD Santa Clara com mais posse de bola e a assumir despesas do jogo. O domínio no primeiro tempo foi por demais evidente, apesar do jogo não ter tido grande história. Pouco ou nada se viu do Olimpija, à exceção de um remate frouxo que viria a sair junto às malhas da baliza à guarda de Ricardo. Do Santa Clara, destaque para as iniciativas individuais de Lincoln e Ricardinho e para as diagonais de Jean e Carlos Jr, na frente de ataque, procurando sempre movimentos de rutura. Destaque para o entendimento no miolo do terreno entre os virtuosos do Santa Clara: Morita, Lincoln, Ricardinho e Costinha, sempre capazes de ditar os ritmos de jogo.

A abrir a segunda parte, pincelada de magia de Ricardinho, servindo Carlos Jr, de bandeja, que atiraria o esférico a rasar o poste da baliza eslovena. Daí em diante, a mesma toada da primeira parte. Sempre o CD Santa Clara a chamar até si as despesas de jogo, assumindo a posse de bola e procurando, de forma pausada, encontrar os melhores caminhos até à baliza de adversária. A verdade é que, ainda assim, a equipa nunca deixou de ter olhos para a baliza. E eis que ele surgiria. Foi Rui Costa, a saltar do banco, a abrir o ativo, num golo pleno de oportunidade, imagem de marca do avançado natural de Famalicão.

 

Até final da partida, o CD Santa Clara exerceu o seu domínio, limitando-se a gerir os ritmos de jogo, diante de um Olimpija que, durante a eliminatória, nunca foi capaz de incomodar verdadeiramente as redes açorianas. O CD Santa Clara apura-se, assim, para os playoffs da Conference League, ficando agora à espera do adversário na prova (Sochi ou Partizan)

DESTAQUES

 

 

Morita- O nipónico espalhou a qualidade do costume. Clarividente com posse, inteligente na leitura de jogo, exaltando a classe que lhe é por demais reconhecida.

 

 

Ricardinho- O mago lusitano continua a mostrar que merece a aposta do mister Daniel Ramos. Distribuiu magia durante os 90 minutos, procurando sempre aproximar a equipa da baliza adversária.

 

 

Rui Costa- Manteve o mesmo oportunismo que lhe é reconhecido. Entrou, aproveitou uma nesga de espaço e marcou.

CD Santa Clara- Moreirense FC

Personalidade e bravura

 

Fazendo das fraquezas forças, o CD Santa Clara deu uma resposta personalizada e brava diante do Moreirense FC. Divisão de pontos injusta, perante o caudal ofensivo criado durante os 90 minutos.

 

Depois de uma semana atípica, reduzidos a 15 atletas, fruto de um surto de covid que assolou o grupo e com uma ida (com sucesso) à Eslovénia pelo meio, esperava-se um CD Santa Clara a procurar resguardar-se diante do Moreirense FC. Foi precisamente o contrário. Desde o início da partida, viu-se um CD Santa Clara pujante, a assumir as despesas de jogo e a procurar imprimir intensidade e verticalidade ao seu jogo, perante um Moreirense FC mais resguardado no terreno, aproveitando os (poucos) espaços concedidos pelos Bravos Açorianos. A abrir a partida, Carlos Jr rematou às malhas da baliza de Pasinato e, já próximo do término do primeiro tempo, foi a vez de Mikel desviar de cabeça uma bola bastante perigosa para a baliza dos minhotos. No final do primeiro tempo, o empate ajustava-se, apesar do ligeiro ascendente dos encarnados na partida.

 

Na segunda parte, o jogo partiu-se. Jogo de parada e resposta e o Santa Clara a aproveitar os desequilíbrios provocados na defensiva da equipa de Moreira de Cónegos. Carlos Jr, no início da primeira parte já tinha ameaçado mas viria a materializar as ameaças… em golo e assim foi. Num lance de bola parada, João Afonso desvia ao primeiro poste e Carlos Jr, o aniversariante, no seu sítio, a desviar para os fundos das redes da baliza à guarda de Pasinato. O golo serviu de efeito catalisador para uma exibição que já estava a ser bastante personalizada mas a emoção estaria guardada para o final da partida. Já em cima do minuto 90, grande penalidade para a equipa adversária e empate na partida. O CD Santa Clara viria a responder com novo golo, novamente através de uma grande penalidade e… novamente Carlos Jr. Num ápice, o Moreirense viria a responder, selando o empate final.

 

Para a história fica uma exibição personalizada e brava que merecia ser recompensada com mais do que a divisão de pontos. Na próxima quinta-feira a equipa volta a entrar em campo, desta feita em jogo a contar para os play-offs da Conference League, diante do FK Partizan.

 

DESTAQUES

 

 

Carlos Jr- No dia de aniversário, quis dar duas belas prendas aos adeptos presentes no estádio. Mais uma grande exibição do matador.

 

 

Morita- Foi um dos elementos em destaque no miolo do terreno. Menos exuberante com bola do que é habitual, foi um autêntico relógio nas transições defensiva.

 

Ricardinho-  Substituiu Costinha na partida, imprimindo velocidade e qualidade técnica ao jogo.

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