Chegar, ver e marcar. Kyosuke Tagawa chegou ao Santa Clara no defeso de janeiro e, sensivelmente 6 minutos depois da sua estreia oficial com a camisola dos açorianos, fez o gosto ao pé. A passe de Anderson Carvalho, o golo do internacional japonês frente ao Boavista daria os 3 pontos ao Santa Clara naquela que foi uma estreia memorável com a bandeira açoriana ao peito. O departamento de comunicação do clube esteve à conversa com o nipónico para ter as impressões do avançado sobre os seus primeiros meses em Portugal.
A adaptação ao clube e ritmo competitivo
Uma vez que chegou em janeiro ao Santa Clara, altura de interrupção no futebol japonês — cujo campeonato termina no final de dezembro –, o avançado asiático não dispôs da habitual pré-temporada no FC Tokyo. Naturalmente, as suas primeiras semanas no futebol português foram não apenas um obstáculo pelas diferenças culturais, sociais e competitivas, mas também pelo facto de, ao mesmo tempo que se integrava com a equipa, tinha a missão de recuperar os índices físicos. «Acho que me estou a adaptar bem e sei o meu papel. Espero fazê-lo bem», começou por dizer, com a habitual confiança nas suas capacidades.
Um compatriota nos quadros
A chegada de Tagawa ao Santa Clara significou encontrar Hidemasa Morita, compatriota nipónico que naturalmente se revelou importante aquando da integração do novo companheiro. Dispondo de mais de um ano e 50 jogos com a camisola dos Bravos Açorianos, o médio mostrou desde logo o companheiro com o novo colega de equipa. Uma vez que se trata da primeira experiência de Kyosuke Tagawa fora do futebol nipónico, a presença de Morita é «bastante grande e ajuda muito», disse, em declarações à comunicação social nacional, em entrevista depois do seu primeiro golo pelo clube.