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“IDENTIDADE, INFRAESTRUTURA E FORMAÇÃO SÃO OS PILARES” – KLAUSS CÂMARA

O presidente da SAD do Santa Clara, Klauss Câmara, marcou presença na Portugal Footbal Summit para dar também o seu contributo no painel que procurou escalpelizar “O que separa o Topo da Excelência”.

 

O responsável sublinhou os três pilares essenciais do projeto, inclusive para o futuro. “O diferencial do nosso projeto é a visão e capacidade do investidor. Porque a capacidade financeira existe em vários cenários; já a visão e conhecimento, não. Hoje em dia o Santa clara tem pessoas que vivem o futebol há muitos anos. Temos três pilares que foram importantes até aqui e serão determinantes no futuro: identidade – essa tem vários aspetos, como o visual, em que por exemplo mudámos o emblema; a identidade de valores, que envolve as pessoas, e a identidade de jogo, de jogadores e de todos os profissionais; Depois, a infraestrutura. Estamos a construir o centro de treinos, que vai mudar o patamar o clube, dando as condições necessárias para desenvolver a atividade. Por fim, temos o investimento na formação. Temos feito isso. Apostámos num protocolo com o clube nos sub-19, subimos de divisão e pela primeira vez na história uma equipa de São Miguel disputa a I Divisão Nacional. Temos os sub-23 que são fundamentais; é o projeto de transição; e temos ainda a equipa B a agregar valor mais a médio/longo prazo. Estes pilares vão ser muito impactantes na sustentabilidade e no que pretendemos a longo prazo”, vincou Klauss Câmara.

 

“O Santa Clara tem condicões para ter um projeto solido consistente e sustentável. O facto de representar uma região foi determinante na opcão do investidor. Acreditamos muito no processo e isso é fundamental”, completou.

 

O dirigente insistiu que, no Santa Clara, “a referência de excelência é diferente da de muitos clubes”. “Para nós, a insularidade é um fator preponderante no projeto. Representar uma região é algo grandioso, específico, e isso traz-nos desafios, mas também força. Para nós, era importante a criação de processos. Sempre disse ao investidor maioritário, Bruno Vicintin, que o que ele adquiriu foi uma licença para disputar a I Liga, pois a SAD não tinha mais nada… nem estádio, nem centro de treinos, nada. E foi aí que foi feito o investimento: nos processos que geram a sustentabilidade. Isso é o que traz valor ao nosso projeto”, garantiu.

 

Klauss Câmara debruçou-se ainda sobre as dificuldades inerentes à gestão de uma SAD numa ilha. “Quando o atual investidor assumiu, foi um desafio muito grande. Hoje somos o atual campeão (risos), ficámos em 5º lugar na última época, e é realmente muito difícil. O Santa Clara tem condicões para ter um projeto sólido, consistente e sustentável. O facto de representar uma região foi até determinante na opcão do investidor. Acreditamos muito no processo e isso é fundamental”, rematou.