Dois pormenores resolvem o jogo
O regresso a casa não foi o mais feliz num jogo em que a equipa controlou, dominou, dispôs das melhores oportunidades para marcar e conquistar a vitória mas em que a sorte acabou por não lhe sorrir.
Daniel Ramos alertou, na antevisão do jogo, para a necessidade da equipa lutar e batalhar pelos três pontos. Neste aspeto, nada a apontar à equipa. Desde o primeiro minuto que a equipa mostrou ao que vinha, sem se esconder, a assumir o controlo do jogo e a tentar chegar com perigo junto da baliza adversária. Na profundidade, Carlos Jr criava vários problemas à defensiva adversária. A verdade é que foram poucas as verdadeiras oportunidades junto das duas balizas e o nulo, ao intervalo, aceitava-se, não obstante o maior domínio dos açorianos.
No segundo tempo, o Famalicão entra quase a vencer. Numa grande penalidade bastante discutível, a equipa visitante inaugurava o marcador. Depois de um início de segundo tempo amorfo a equipa respondeu. Foram várias as jogadas criadas nesse período e a resposta da equipa foi visível a olho nu. Numa boa jogada de envolvimento a equipa acabaria por chegar ao empate. Diogo Queirós, a meias com Carlos Jr, repôs a igualdade no marcador. Depois do golo, as duas equipas fecharam-se e os espaços foram-se reduzindo. Num lance de bola parada, novamente, o Famalicão viria a conquistar os três pontos. Resultado injusto perante a atitude e a produção atacante da equipa.