Primeira parte avassaladora não foi suficiente
O futebol espetáculo praticado no primeiro tempo encontrou em Pasinato um tremendo obstáculo. Foram várias as oportunidades criadas, faltando afinar apenas a definição dos lances.
Daniel Ramos tinha pedido uma vitória e a equipa procurou corresponder ao pedido do técnico. O primeiro tempo da partida esteve repleto de lances dignos de figurar num compêndio do futebol. A equipa assumia o risco de ter a bola, circulando-a por todos os intervenientes e procurando, através de associações, chegar com perigo a zonas de finalização, alternando um jogo mais tricotado, com alguma verticalidade. Carlos Jr e Allano estiveram bastante próximos de finalizar com sucesso mas Pasinato, guardião dos cónegos, foi negando os possíveis golos. Do outro lado, a espaços, a equipa de Guimarães procurava sair com perigo nas transições, embora sem grande sucesso. Ao intervalo era visível a frustração nos rostos açorianos, fruto de um resultado que não espelhava a superioridade evidenciada dentro das quatro linhas.
Era natural que, no segundo tempo, o Moreirense pudesse responder ao caudal ofensivo do Santa Clara. Assim foi. A equipa orientada por Vasco Seabra fez uso de uma maior agressividade na procura da bola, baixando as linhas e reduzindo o espaço para circular e construir jogadas de perigo. Pressionados pelo relógio, os bravos açorianos passaram a jogar mais com o coração, do que com a cabeça, falhando na definição e, principalmente, no último terço do terreno. O que é certo é que até final, a equipa ainda viria a introduzir a bola na baliza adversária, golo que viria a ser revertido pelo VAR. Apesar do empate, resultado que não satisfaz a equipa, o CD Santa Clara aumentou para cinco o número de jogos sem somar qualquer derrota, dentro de portas.
A equipa volta a entrar em campo na próxima segunda-feira, no Estádio da Luz, para defrontar o SL Benfica, em jogo a contar para a 29ª jornada da Liga NOS.