Não nos vergamos!
A atitude, a garra e o esforço de um grupo de bravos açorianos durante 90 minutos viram-se esfumar com a marcação de uma grande penalidade, no mínimo, duvidosa.
A vontade de vencer ficou patenteada logo nos primeiros minutos de jogo. Aliás, o CD Santa Clara, numa fase ainda embrionária da contenda somou, pelo menos, duas oportunidades bastante flagrantes, uma delas com a bola a beijar o poste da baliza gilista. Daniel Ramos apontou esta como uma das melhores primeiras partes da equipa nesta edição da Liga NOS. Fora de casa, o CD Santa Clara tinha mais posse de bola, atacava mais e assumia as despesas do jogo perante um Gil Vicente passivo e que procurava responder através de investidas em transições. Ao intervalo, o nulo não premiava o CD Santa Clara, principalmente depois das oportunidades criadas.
No segundo tempo, fruto da intensidade que a equipa havia imprimido na primeira metade da partida, o ritmo baixou e o CD Santa Clara tentou jogar mais na expetativa. Ainda assim, pouco há a registar durante quase a totalidade dos noventa minutos. O Gil Vicente adensou a pressão à baliza adversária, assumindo mais a bola e procurando alvejar a baliza de Marco Pereira, ainda que sem grande sucesso. Quando as duas equipas já se preparavam para amealhar um ponto, houve lugar à marcação de uma grande penalidade que levantou grandes dúvidas e que foi preponderante para o resultado final.