Fomos Bravos!
Uma exibição que mostra a nossa personalidade.
Não saímos da Luz com pontos, mas regressamos a casa com um orgulho reforçado neste grupo de trabalho. Uma exibição de tremenda personalidade num reduto dificílimo que demonstra as nossas maiores virtudes.
Numa primeira parte em que o Santa Clara foi claramente superior, alvejando por várias ocasiões a baliza a cabo de Odysseas Vlachodimos, o golo que inaugurou o marcador acabou por surgir, até, com alguma naturalidade: Rui Costa serviu Mohebi que, confirmando o grande momento de forma – ele que acabaria por sair tocado –, não hesitou e fez golo. O internacional iraniano marcou em Moreira de Cónegos, teve influência direta no 2-1 em Barcelos e, frente ao Benfica, volta a fazer gosto ao pé.
A segunda parte trouxe mudanças no jogo, naturais tendo em conta a marcha do marcador. Com mais bola, mas algo inconsequente, uma vez que o Santa Clara fez um belíssimo trabalho de juntar linhas e impedir que os lisboetas tivessem espaço em zonas adiantadas do seu ataque, o Benfica acabou por consumar a reviravolta num curto espaço de tempo com dois golos de Darwin Nuñez: o primeiro na sequência de uma grande penalidade e, 2 minutos a seguir, servido por Roman Yaremchuk.
Confrontando com a desvantagem no marcador frente a um adversário que ganhou nova confiança no jogo o Santa Clara continuou a tentar, insistentemente, penetrar o bloco defensivo adversário e dispôs de algumas oportunidades em que colocou a baliza do Benfica em sentido. Contudo o marcador ficaria o mesmo até ao apito final de Hélder Malheiro.
Patente, como habitual, um enorme orgulho na prestação da equipa dos Bravos Açorianos que, segunda-feira, dia 21, volta ao Estádio de São Miguel para enfrentar o Portimonense.