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O maestro japonês

Começam a faltar palavras para adjetivar a regularidade exibicional evidenciada por Hidemasa Morita, internacional japonês que chegou ao CD Santa Clara neste mercado de inverno. Diante do FC Paços Ferreira mostrou-se em campo, assumiu a batuta do jogo ofensivo encarnado e fartou-se de pincelar o encontro com extraordinárias variações de flanco, arrancadas fulgurantes, recuperações assertivas, tendo sido ainda pedra fundamental no desenhar da bonita jogada do terceiro golo da equipa. Neste lance, descobre Allano, desmarca-se- qual extremo- em direção à baliza adversária e assiste com régua e esquadro para a finalização assertiva de Carlos Jr.

 

O drible curto, o passe assertivo procurando furar linhas de passe difíceis de desvendar, a cabeça levantada com a redondinha colada ao pé e a visão de jogo só ao alcance dos mais predestinados encantam todos os amantes de futebol mas Hide é bem mais do que isto. Alia a capacidade técnica de um 10, à agressividade defensiva nas divididas (no bom sentido do termo) de um trinco e à fulgurante capacidade física, compromisso e espírito de sacrífico de um verdadeiro 8 moderno. É um multifunções no meio-campo açoriano que joga, ora mais à frente, assumindo a batuta do jogo ofensivo procurando facilitar a vida aos virtuosos da frente, ora ajudando a estrutura defensiva nos momentos de maior aperto. O que é certo é que, desde a sua recente chegada, tem-se afirmado como um dos indiscutíveis no onze de Daniel Ramos, prometendo elevar a qualidade exibicional demonstrada para níveis ainda mais superiores.