Franzino, esguio e leve. Um ‘trequartista’ com apetência pelo golo, sem amarras, livre pelo campo, criando e abrindo espaços nas defensivas contrárias, servindo o ponta de lança com passes de morte que conduzem, inequivocamente, ao golo. George entra na galeria de notáveis que passaram e encantaram o povo açoriano. Para a memória ficam as pinceladas de classe, os passes que percorriam o buraco da agulha, espalhados pelos mais de 100 jogos com a camisola dos bravos açorianos.
A vinda para Portugal em busca de uma vida melhor
‘Quando o mister Manuel Fernandes me convidou a ingressar no CD Santa Clara eu estava no América RN, emprestado pelo Flamengo. Recebi o convite depois de um jogo que fiz contra o Bahia. Nem pensei duas vezes. A minha família, na altura, passava por algumas dificuldades financeiras e encarei o convite como uma oportunidade para lhes ajudar. Foi uma decisão feliz.’
Do Rio… para os Açores
‘A adaptação foi fantástica. Os Açores é uma terra fantástica, muito calma, muito pacífica e as pessoas são todas muito calorosas. Vinha da violência do Rio… e chego aos Açores e é tudo tranquilo. Um paraíso autêntico. Gostei muito. Fui muito bem recebido por todos. O Presidente Paulino Pavão, o Sr. Carlos Almeida, o prof. Manuel Fernandes… todo o grupo me acolheu com muito carinho e fui muito feliz no CD Santa Clara’.