JOGO COM O ESTORIL:
“É uma equipa com qualidade, como disse e bem, vem de uma série de quatro pontos em seis possíveis tal como nós. É uma equipa diferente daquela que defromos na primeira jornada, também com alguns jogadores novos que trouxeram qualidade, portanto esperamos um jogo difícil.”
PREOCUPA-O O FACTO DO SANTA CLARA NÃO MARCAR GOLOS EM CASA HÁ DOIS JOGOS?
“Não. Temos um grande registo em casa, fizemos uma excelente primeira volta sobretudo em casa. Estou a contrariar um pouco aquilo que está a dizer, porque na verdade somos uma equipa muito forte em casa, queremos regressar às vitórias e contamos com o apoio dos nossos adeptos. Aproveitámos a paragem para melhorar algumas das nossas dinâmicas, para revigorar a equipa mentalmente e fisicamente. Sabemos perfeitamente que tipo de adversário teremos pela frente e temos que estar no limite com uma grande exigência e ambição.”
SANTA CLARA JÁ NÃO É SENSAÇÃO, É AGORA AFIRMAÇÃO?
“Sim. Chegámos a janeiro e a equipa tem dado respostas atrás de respostas e a minha afirmação vai um pouco ao encontro daquilo que é o nosso trabalho, do valor dos nossos jogadores e da nossa equipa. É um trabalho de muita gente como tenho tido oportunidade de dizer por diversas vezes. Chegar a janeiro e dizer que é uma sensação, depois de tudo o que fizemos esta temporada, de termos ido ganhar a Alvalade, depois de vencer duas vezes em Famalicão, os resultados têm demonstrado que já não somos uma sensação. Temos de continuar a trabalhar, a ambição aqui não pode faltar, temos que continuar focados no nosso trabalho diário, em todos os nossos comportamentos, porque não vamos permitir que ninguém se deslumbre, ainda temos muito campeonato pela frente. O nosso trabalho e ambição não podem parar por aqui.”
DIFICULDADES EM QUEBRAR A TEIA DEFENSIVA DO FARENSE CONTRA 10, É NECESSÁRIO MELHORAR O ATAQUE ORGANIZADO DA EQUIPA?
“Temos de melhorar em todos os aspetos. Em relação ao jogo com o Farense, não sei se detalharam tanto o jogo quanto nós, mas a verdade é que as nossas oportunidades de golo foram imensas. É importante que quem está desse lado procure detalhar mais o jogo, para depois não estar aqui a dizer coisas que não foram realmente o que aconteceu. Criámos imensas oportunidades, falhámos na concretização.
Temos de melhorar a nossa transição, a nossa organização defensiva e ofensiva, o nosso ataque rápido, tudo. O nosso ataque posicional em termos ofensivos quando nos instalamos, claro que é o momento mais difícil. Quando temos do outro lado, dez adversários a jogar nos últimos vinte metros, aí é que é a diferença do futebol, tem de ser um jogo bem trabalhado, com os posicionamentos bem definidos, criar vantagens, acelerar o jogo sem perder o norte e o rumo do jogo. Foi isso que aconteceu com o Farense, e vocês podem dizer “a jogar contra 10 é mais fácil”, para mim não é. Contra dez é difícil, e nós nunca perdemos o controlo do jogo, circulámos a bola de uma forma rápida, conseguimos criar vantagens nos corredores e chegar por diversas vezes a zonas de finalização, não tantas com a qualidade que queríamos, mas as situações de golo que criámos foram muitas.
MT E MATHEUSINHO PODEM IR A JOGO?
“Estão disponíveis.”
Assista na íntegra à conferência: