Vasco Matos fez a análise à derrota caseira com o Estoril e considerou que o terceiro golo dos canários, depois de ter visto a equipa recuperar de desvantagem de dois golos, foi demasiado penalizador para os açorianos.

GOLO MADRUGADOR DETERMINANTE?: “Sem dúvida que a entrada não foi a melhor. Não nos deu a tranquilidade de que precisávamos para o nosso jogo. E não conseguimos impor o que era a nossa ideia. Quando sofremos o segundo golo, já íamos fazer mudanças. Fizemos, começámos a dominar, a criar chances. Fizemos o 2-1, o 2-2 e estávamos a fazer por merecer. Não baixámos os braços. E depois o terceiro golo é um soco no estômago que não se fazia prever e fez-nos perder um pouco o ímpeto que estávamos a ter. Depois, voltámos de novo a ter oportunidades, temos o cabeceamento do Ricardinho já perto do final numa situação clara de golo. São 15 remates, sete cantos… Mas o futebol é isto. Sabemos a dificuldade que vai ser esta segunda volta, mas é continuar o nosso trabalho, continuar à procura das soluções. A alteração que fizemos neste deu-nos indicadores. E foi pena aquele terceiro golo sofrido. Estávamos bem e a comandar, mas esse golo tirou-nos um pouco do jogo. É tirar as ilações que têm de ser tiradas e seguir atrás dos objetivos, que ainda não atingimos.”

PORQUÊ A MÁ ENTRADA?: “Entrámos a sofrer numa perda de bola em que ficamos a reclamar uma falta e depois o Estoril faz o primeiro golo. O Estoril tem muita eficácia. Remates enquadrados tem os golos. Mérito deles. E nós criámos muito, sofremos dois golos, e não devíamos ter sofrido”