Atlântico que nos rodeia e as embarcações que o cortam, representando quem somos com o maior dos orgulhos.

Na bandeira e no coração: somos as nossas cores.

Elo que nos une.

Atlântico. A imponência do nome que desperta vislumbres de epopeias herculanas. O oceano que melhor representa os Açores e a nossa gente, pela dignidade e gigantez de ambos. As linhas e entrelinhas do rasto marítimo que deixamos pelo mar que navegamos. Por necessidade e sustento, elo entre as nossas ilhas ou pelo sentimento de que, no oceano, estamos mais livres que nunca. Há quem passe uma vida sem o ver. A nós basta abrir os olhos, a porta e a janela. A mínimas distâncias de sentir o travo salgado que nos rejuvenesce. O oceano que é a perfeita antítese. Que nos isola, que torna cada ilha singular, mas que ao mesmo tempo nos liga e nos faz um só. Por isso teremos sempre as nove ilhas e a diáspora gravadas na nossa pele, mas bem sabemos que já estava nos nossos pensamentos e corações.

O equipamento alternativo desta temporada representa o mar que cruzamos, as linhas e encruzilhadas em que neles fomos livres e incólumes. Com todas as ilhas e a nossa diáspora gravada na nossa veste a amarelo, outra cor de imensa tradição açoriana, lembramo-nos que somos um.