Faltou eficácia para ser feliz.
O CD Santa Clara tinha o jogo na mão, mas deixa escapar 2 pontos frente ao CD Tondela.
Na estreia oficial de Mário Silva como treinador do Santa Clara, a 4ª vitória consecutiva no Estádio de São Miguel para os açorianos esteve muito perto. Faltou eficácia e, sobretudo, frescura mental na fase final da partida, altura do crescendo do Tondela que castigou a ineficácia do adversário neste domingo.
A primeira parte viu o Santa Clara apontar 2 golos, carimbando a superioridade na partida. Rui Costa inaugurou o marcador, servido por Cryzan, e a vantagem foi ampliada por Ricardinho, que já havia marcado no jogo frente ao Sporting, que beneficiou de (mais uma) assistência de Lincoln. De mago para mágico. Antes do intervalo Marco teve de se aplicar a remate de Ricardo Alves, para uma parada fantástica do ‘Mãos de Ferro’.
Além de justa, a vantagem podia ter sido ampliada em múltiplas ocasiões. O primeiro quarto de hora da segunda parte foi propícia a várias oportunidades de golo: remate de longe de Rui Costa, tentativa acrobática de Ricardinho, Lincoln a isolar-se perante o guardião Pedro Trigueira ou Cryzan, com muita classe, a só falhar na finalização. O resultado podia ser outro e o Tondela pouco fez para contrariar os argumentos do Santa Clara até aos últimos 15 minutos.
O Santa Clara rematou por 6 vezes no primeiro quarto de hora da segunda parte, mostrando o seu caudal ofensivo de forma capaz e feroz. Neste período do jogo só faltou, definitivamente, o terceiro golo.
Na fase final a figura mudou e quem não marca acaba por sofrer. Por duas ocasiões Mauro Boselli acabou por ser feliz, estabelecendo o resultado final em 2-2. São 2 pontos perdidos, mais do que 1 conquistado. Todos importam na nossa caminhada, é certo, mas o foco para a formação insular é agora para a deslocação a Moreira de Cónegos, para enfrentar o Moreirense, no dia 22 de janeiro – o último compromisso antes do duelo frente ao Sporting para a Final Four da Allianz Cup.