E depois da tempestade… fez-se história
Depois do adiamento do jogo, eis que houve mesmo futebol. O CD Santa Clara, na segunda parte, acordou da letargia demonstrada na primeira e esteve sempre mais próximo de alcançar os três pontos. Atitude, crença e união foram as chaves para a conquista de um resultado histórico diante dos lisboetas.
Vinte e quatro horas depois do adiamento do jogo, eis que surge o futebol. O CD Santa Clara surgiu em campo mais expetante, procurando tirar partido da velocidade de Jean Patric e da potência de Cryzan na frente de ataque mas a verdade é que a equipa poucas vezes conseguiu sair com perigo. Por outro lado, defensivamente, e apesar da expetativa, a equipa correspondia bem perante as investidas adversárias. Num lance de desconcentração, o SL Benfica inaugurava o marcador, vantagem que não se viria a alterar até ao fim da primeira etapa.
O descanso do intervalo fez bem à equipa e a postura demonstrada em campo comprovou esta teoria. O CD Santa Clara surgiu mais pressionante, mais atrevido e muito mais agressivo na procura pela bola. Do outro lado, o SL Benfica ia sentido dificuldades em criar, entregando o ‘ouro’ várias vezes para os pés de atletas do CD Santa Clara. A equipa acercava-se da baliza adversária e, minutos depois de um choque aparatoso entre Jean Patric e Gilberto, chegava o golo. Lance de bola parada com Cryzan a assistir de forma acrobática para a cabeça de Fábio Cardoso que só teve de empurrar perante a baliza de Vlachodimos. Minutos depois, Lincoln serve Cryzan de bandeja que se atrapalhou diante do guardião adversário. Até ao final do jogo, o SL Benfica voltou a ter mais bola mas sem resultados concretos. Resultado histórico no Estádio de São Miguel diante de um adversário poderoso.