A família enquanto suporte
‘A minha família foi o meu grande suporte. A minha esposa (Vanda), a Joana, o Bruno e a Elisa que até nasceu nos Açores. Eles foram sempre o meu grande equilíbrio, deram-me estabilidade necessária para poder dar tudo pelo clube. Fizeram muitos sacrifícios por mim. Foram sempre eles que me deram a força necessária para chegar lá cima’.
A vinda para os Açores
‘Chego ao CD Santa Clara depois de ter estado emprestado pelo Belenenses ao Camacha. Era muitas vezes emprestado pelo Belenenses, era visto como uma espécie de moeda de troca. Lembro-me que fui chamado ao Belenenses depois do empréstimo ao Camacha estar concluído e informaram-me que ia ser dispensado pelo novo treinador. Quando saí dessa reunião com o Belenenses, estava o treinador do CD Santa Clara à minha espera, o Filipe Moreira, na altura, que me fez o convite para vir para os Açores. Foi a pessoa que mais força fez para ingressar no clube, tinha outras propostas mas a atitude dele fez-me querer assinar pelo CD Santa Clara e em boa hora.
Momentos Marcantes
‘As subidas de divisão foram muito marcantes. Depois da primeira subida de divisão, São Miguel e os Açorianos estavam todos na rua para nos saudar. Era mesmo um mar de gente. No ano seguinte, voltamos a subir de divisão quando nada o fazia prever. E, depois, a última subida, quando ganhamos o campeonato (II Liga) foi igualmente marcante. Foram momentos inéditos e inesquecíveis na história do clube e é difícil explicar aquilo que se viveu na altura’.
Pessoas Importantes
‘Há muitas pessoas importantes neste meu trajecto pelo CD Santa Clara. Desde o Sr. Almeida da direção, o Sr. Garcia, o Pedro Castanheira… os treinadores, jogadores, médicos e jogadores… e depois há duas pessoas que nunca esquecerei na vida, o Sr. Humberto Caetano e a sua esposa. Foram muito importantes para mim’.