Vasco Matos fez a análise à vitória sobre o Nacional, que ditou também o recorde de vitórias (14) do Santa Clara na I Liga. Para já, ficou também igualado o máximo de pontos que a equipa conseguiu no escalão principal do futebol português (46), numa altura em que ainda faltam disputar seis jornadas.
ANÁLISE AO JOGO E GOLO CEDO: “Foi uma entrada muito forte, como tínhamos previsto fazer. Tentámos sempre identificar onde estavam os espaços quando a equipa tinha bola; os indicadores de pressão também foram bem delineados e chegámos à vantagem. Depois, podíamos ter feito mais um golo e a equipa deu uma grande resposta nos primeiros 25 minutos. Depois, o Nacional teve ali uma bola parada e equilibrou o jogo. Depois, na segunda parte não entrámos como queríamos e tivemos de fazer alguns ajustes de posicionamentos. A partir daí, tomámos conta do jogo. No geral, o resultado podia ter sido mais dilatado. A equipa merecia. Mais uma vez, os jogadores estão de parabéns, contámos com o apoio do público, que foi muito importante. E foi mais um recorde batido, que nos deixa muito orgulhosos. Toda a gente que aqui trabalha dentro está de parabéns e esta vitória é também para aqueles que não se veem tanto mas que nos ajuda muito”.
JOÃO COSTA VOLTA A MARCAR: “É continuar a fazer o trabalho que ele vem fazendo. Sabíamos da realidade de onde ele vinha e temos de dar tempo de adaptação. Ele tem o seu mérito, está a trabalhar de forma séria, e acima de tudo tem de acreditar nele próprio. Nós damos as ferramentas e ele tem correspondido. Vamos continuar a fazê-lo evoluir, tal como aos outros jogadores, e este grupo tem dado uma grande resposta”
MELHOR PONTUAÇÃO DA HISTÓRIA IGUALADA: “É um marco histórico. Estamos todos muito felizes com este e outros recordes que batemos. Temos muita ambição, estamos fortes para esta reta final. Sabemos de onde vimos e qual é a nossa realidade mas temos uma crença muito grande naquilo que é o nosso trabalho. Sem pensar muito à frente. É pensar jogo a jogo e na evolução dos jogadores”.
VINÍCIUS SUPLENTE: “É o acreditar no grupo de trabalho. Por vezes, os jogadores também não estão tão bem fisicamente e têm um ou outro detalhe que nos vão dando. E temos de pensar no futuro, porque há mais jogos. O Vinícius tinha ali um pequeno problema físico que o atormentara durante a semana, mas não foi só por isso. É porque acreditamos em todos os jogadores e as respostas são dada semana após semana. Aqui, a nossa força é o coletivo”