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CD Santa Clara – FC Porto

Presos por detalhes

Num jogo quase imaculado do CD Santa Clara, do ponto de vista defensivo, um detalhe acabou por deitar tudo a perder, nos instantes finais da primeira parte. Apesar da derrota, o FC Porto sentiu inúmeras dificuldades e teve de suar para levar os três pontos.

 

No primeiro tempo, viu-se um CD Santa Clara bastante coeso defensivamente, sem deixar espaço para o FC Porto criar e a tentar- apesar de poucas vezes- chegar com perigo junto à baliza adversária, principalmente, através de transições rápidas. Os azuis e brancos sentiam claras dificuldades em conseguir entrar na teia defensiva montada por Daniel Ramos. Quando as equipas já se preparavam para regressar aos balneários, nos instantes finais do primeiro tempo, Diaz, num remate acrobático inaugurava o marcador da partida.

Na segunda parte, a alguma timidez da equipa que se tinha feito sentir, ficou nos balneários. O CD Santa Clara surgiu mais personalizado no jogo, com as linhas mais subidas e a assumir mais o jogo perante um FC Porto que, a pouco e pouco, ia quebrando fisicamente. Foram sucedendo algumas aproximações perigosas junto à baliza adversária mas acabou por faltar critério e melhor definição no último terço para materializar o futebol positivo que a equipa praticara. O jogo acabou por pender para a equipa adversária que soube aproveitar o elevado grau de eficácia para sair do jogo com os três pontos.

DESTAQUES

 

 

Mikel- Foi uma exibição de classe do central venezuelano. Nunca foi batido pelos avançados dos azuis e brancos e trouxe acrescida qualidade a sair a jogar.

 

 

Rashid- Trouxe sempre esclarecimento ao jogo. Foi importante para lançar os avançados do CD Santa Clara no ataque.

 

 

Rafa Ramos- Irrepreensível no momento defensivo e deu muita profundidade ao ataque da equipa.

CD Nacional – CD Santa Clara

De novo, alegria açoriana!

 

Na visita ao Arquipélago da Madeira, o CD Santa Clara regressou às vitórias. Uma vitória inequívoca a premiar a maturidade e a humildade da equipa durante os noventa minutos.

 

Na antevisão ao jogo, Daniel Ramos lançou o mote: ‘Temos de voltar a procurar a alegria’. E a alegria, claro está, reside nos três pontos. A equipa ouviu as palavras do timoneiro e correspondeu ao repto lançado.

 

Nos primeiros minutos, já se percebia ao que vinha o CD Santa Clara. Bastante agressivos na procura da bola, rápidos e a procurar, vertiginosamente, a baliza adversária. Ora, não demorou muito até se ter inaugurado o marcador. Carlos Jr, num remate de belo efeito, abria o marcador, depois de outra jogada de perigo. A equipa não baixou os braços e continuou empenhada na busca pelo golo, tentando trazer outra tranquilidade na gestão do jogo. E aconteceu. Novamente, Carlos Jr na jogada a ganhar espaço e a fazer em água a cabeça da defensiva adversária, ganha uma grande penalidade que Rashid converteria, de forma exímia. A reação do CD Nacional não tardou e numa transição rápida os madeirenses reduziam.

 

Era expetável que, no regresso dos balneários, a equipa da casa pudesse exercer maior pressão no jogo, com o intento de chegar ao empate. Mas a equipa respondeu como se pedia. Maturidade, tranquilidade com bola e humildade foram os ingredientes de uma receita de sucesso. Santana, após nova grande penalidade ganha por Carlos Jr, fecharia o resultado final e colocava a cereja no topo do bolo.

Vitória inequívoca na visita à Madeira, justa e a premiar o esforço e a atitude dos jogadores durante os noventa minutos. E, por fim, de novo, a alegria.

DESTAQUES

 

 

Carlos Jr- O brasileiro esteve endiabrado no jogo. Marcou e arrancou duas grandes penalidades. Para além disso, desequilibrou a defensiva alvinegra.

 

 

Júlio Romão- O homem de gelo continua a afirmar-se no onze titular do CD Santa Clara. Deu critério e tranquilidade ao jogo da equipa e ajudou o eixo central da defesa.

 

 

Costinha- Foi uma autêntica carraça durante os 90 minutos. Tem um pulmão inesgotável. Para além disso, ajudou a imprimir velocidade na frente de ataque da equipa.

Vitória SC – CD Santa Clara

Bravos e ferozes

 

Mais um registo quebrado, mais uma vitória histórica e os oitavos de final alcançados. Foi a primeira vez que o CD Santa Clara venceu o Vitória SC fora de casa. Júlio Romão abriu o cofre para a passagem da eliminatória e a defesa açoriana com o auxílio de André Ferreira tratou de o fazer chegar são e salvo aos Açores.

 

Na antevisão do encontro Daniel Ramos tinha dado o mote. Há sempre uma primeira vez para se fazer história, há sempre uma possibilidade de se quebrar registos. E assim foi. A raça, o calculismo e a maturidade da equipa foram fundamentais para uma vitória verdadeiramente assinalável diante de um adversário bastante complicado.

 

Logo nos primeiros minutos, ainda se estudavam as equipas, Júlio Romão abre o livro com um remate de fora de área potentíssimo que viria a beijar as redes da baliza à guarda de Varela. É este, porventura, o momento capital do jogo. A partir daí, o Vitória SC assumiu as rédeas do jogo, ainda que de forma consentida. A equipa orientada por Daniel Ramos optou por conceder, estrategicamente, a bola ao adversário, tentando fechar os caminhos para a baliza de André Ferreira e procurando sair em transições rápidas. E assim foi. Exceção feita a um par de cruzamentos perigosos, a equipa vimaranense pouco incomodou.

 

No segundo tempo pouco mudou. O Vitória SC detinha a responsabilidade de atacar mais, procurando deter o controlo do jogo perante um CD Santa Clara bastante maduro e competente defensivamente. Ofensivamente, a equipa procurava ser objetiva e criteriosa, tentando atingir zonas perigosas. Nos minutos finais, a pressão adensou-se. Era altura de cerrar os dentes e ir para o campo da batalha. A defensiva voltou a dizer presente e André Ferreira, nos instantes finais, tratou de segurar a eliminatória.

DESTAQUES

 

 

André Ferreira- O guardião foi um autêntico muro. Não acusou a pressão e deu tranquilidade à sua defensiva. Na hora h, segurou a vitória.

 

 

Júlio Romão- Uma autêntica bomba ajudou a resolver o encontro. Mais uma vez, foi peça fundamental no meio-campo da equipa. Uma lesão tirou-lhe demasiado cedo do encontro.

 

 

Cryzan- Jogo de combate do brasileiro. Ajudou a segurar a bola na frente, permitindo subidas no terreno da equipa. Sempre que teve bola acrescentou critério e segurança.

CD Santa Clara – Vitória SC

Noite infeliz

 

Foi um regresso infeliz à competição, quase um mês depois desde o último jogo a contar para o campeonato. O CD Santa Clara bem tentou mas esta foi mesmo uma noite não para a equipa.

 

Os dois treinadores tinham dito na antevisão ao jogo que quem marcasse primeiro teria natural vantagem para assegurar a vitória no final. Parece uma verdade de la palice mas não deixa de ter um fundo de verdade. O Vitória SC adiantou-se desde cedo no marcador e a partir daí ficou tudo mais fácil. A equipa cometeu erros consecutivamente e o adversário foi oportuno e eficaz. Na ponta final da primeira parte, Shahryiar fica próximo do golo.

 

A abrir a segunda parte, novo momento capital da partida. Rashid falha uma grande penalidade e, pouco tempo depois, o Vitória SC viria a resolver de vez a partida. Até ao final da partida, nota para a atitude da equipa que nunca baixou os braços numa noite dificil mas importante para tirar ilações para o futuro. Ganhamos, perdemos mas nunca baixamos os braços. Somos feitos desta fibra.

DESTAQUES

 

 

Rafa- O lateral foi dos mais inconformados na partida. Trouxe sempre profundidade ao jogo da equipa.

 

 

Costinha- Foi combativo e agressivo na procura pela bola.

 

 

Shahryiar- Sempre que a bola surgiu, não hesitou em atirar à baliza. Foi rematador e procurou a felicidade que acabou por não surgir.

Qual foi o melhor jogador em campo diante do Vitória SC?

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Moreirense FC – CD Santa Clara

A dedicação não chegou

 

Foram 90 minutos de atitude e esforço, num jogo atípico e sem oportunidades de perigo de parte a parte que acabou por pender para o Moreirense.

Foi um jogo verdadeiramente atípico aquele que decorreu hoje em Moreira de Cónegos. O CD Santa Clara a assumir o jogo, com mais posse de bola, mais iniciativa mas sem conseguir chegar com perigo a zonas de finalização. Do outro lado, o Moreirense FC aparecia nas transições, procurando explorar a velocidade dos homens da frente. Na primeira parte, à exceção feita de algumas iniciativas individuais, pouco há a registar.

 

No segundo tempo, mais do mesmo. Mais posse de bola, mais capacidade para gerir o jogo mas ainda assim, a equipa sentia dificuldades no momento da definição, em zonas mais adiantadas, claudicando na decisão. O Moreirense FC pouco arriscava mas, num lance caído do céu e totalmente contra a corrente do jogo, viria a inaugurar o marcador, num lance que deixa algumas dúvidas. Até final, a equipa procurou acercar-se da baliza adversária embora sem grande sucesso. De registar a atitude dos jogadores que nunca baixaram a cabeça, procurando chegar ao empate até ao último suspiro do jogo.

DESTAQUES

 

 

Fábio Cardoso- Foi um dos mais esclarecidos na equipa durante os 90 minutos. No jogo aéreo, intransponível.

 

 

Anderson Carvalho- Regressou bem à titularidade. Foi esclarecido e ganhou vários duelos no meio-campo.

 

 

Costinha- Voltou a ser um dos mais esforçados, procurando imprimir velocidade no jogo.

CD Santa Clara – SL Benfica

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E depois da tempestade… fez-se história

 

Depois do adiamento do jogo, eis que houve mesmo futebol. O CD Santa Clara, na segunda parte, acordou da letargia demonstrada na primeira e esteve sempre mais próximo de alcançar os três pontos. Atitude, crença e união foram as chaves para a conquista de um resultado histórico diante dos lisboetas.

Vinte e quatro horas depois do adiamento do jogo, eis que surge o futebol. O CD Santa Clara surgiu em campo mais expetante, procurando tirar partido da velocidade de Jean Patric e da potência de Cryzan na frente de ataque mas a verdade é que a equipa poucas vezes conseguiu sair com perigo. Por outro lado, defensivamente, e apesar da expetativa, a equipa correspondia bem perante as investidas adversárias. Num lance de desconcentração, o SL Benfica inaugurava o marcador, vantagem que não se viria a alterar até ao fim da primeira etapa.

 

O descanso do intervalo fez bem à equipa e a postura demonstrada em campo comprovou esta teoria. O CD Santa Clara surgiu mais pressionante, mais atrevido e muito mais agressivo na procura pela bola. Do outro lado, o SL Benfica ia sentido dificuldades em criar, entregando o ‘ouro’ várias vezes para os pés de atletas do CD Santa Clara. A equipa acercava-se da baliza adversária e, minutos depois de um choque aparatoso entre Jean Patric e Gilberto, chegava o golo. Lance de bola parada com Cryzan a assistir de forma acrobática para a cabeça de Fábio Cardoso que só teve de empurrar perante a baliza de Vlachodimos. Minutos depois, Lincoln serve Cryzan de bandeja que se atrapalhou diante do guardião adversário. Até ao final do jogo, o SL Benfica voltou a ter mais bola mas sem resultados concretos. Resultado histórico no Estádio de São Miguel diante de um adversário poderoso.

DESTAQUES

 

 

Fábio Cardoso- Torna-se repetitivo mas é, assumidamente, um dos melhores centrais a atuar em Portugal. Hoje comprovou-o.

 

 

Mikel- Mesmo atuando na lateral esquerda, transpira classe. Foi sempre seguro a defender e assertivo na saída para o ataque.

 

 

Anderson Carvalho- Autêntica carraça no meio-campo. Combativo, aguerrido e inteligente.

Quem foi o melhor jogador em campo diante do SL Benfica?

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Boavista FC – CD Santa Clara

Ponto a ponto

 

O Bessa recebeu duas equipas que se equiparam durante quase noventa minutos. o CD Santa Clara num terreno difícil fez uso (e bem) do pragmatismo e conseguiu somar mais um importante e inédito ponto na caminhada para assegurar a manutenção.

 

O Boavista FC, pressionado por ocupar lugares aflitivos na tabela classificativa, entrou no encontro melhor e a criar sérias dificuldades ao CD Santa Clara aproveitando os espaços nas costas da defesa e fazendo uso dos homens da frente. O ímpeto ofensivo do adversário conduziu a equipa ao golo. Era altura de reagir e o CD Santa Clara fê-lo prontamente. Daniel Ramos equilibrou a equipa e começaram a surgir mais jogadas de perigo junto da baliza adversária. Carlos, aquele que vira a ser o homem do jogo, deixou um aviso duas vezes, primeiro atirando por cima e depois ao poste da baliza adversária, concretizando as ameaças pouco depois, perante um cruzamento com conta peso e medida de Cryzan.

 

Na segunda parte, as duas equipas retraíram-se e adotaram o calculismo como principal arma para fazer face a um segundo tempo que se previa intenso. O Boavista FC assumia a batuta do jogo, dispunha de mais posse de bola mas embatia sempre na armadilha montada por Daniel Ramos. O CD Santa Clara mantinha, por sua vez, a nota dominante dos últimos quinze minutos do primeiro tempo. Equipa organizada, compacta e matreira nas transições ofensivas. Apesar das poucas oportunidades neste segundo tempo, nota de registo para uma jogada já próxima da ponta final da partida com Rafael Ramos a servir Cryzan que, de cabeça, obrigou Leonardo Jardim a esforçar-se. No final, o empate justifica-se e é perfeitamente aceitável face ao rendimento das duas equipas. Nota de registo para mais um recorde alcançado, visto que o CD Santa Clara na sua história nunca tinha ganho pontos no Bessa.

 

DESTAQUES

 

 

Carlos Jr- O brasileiro esteve com a corda toda. Imprimiu velocidade na partida e foi sempre muito rematador. O golo é um prémio justo.

 

 

Nené- O açoriano voltou a fazer mais uma exibição de encher o olho. Pulmão inesgotável e capacidade de pressão ofensiva assinalável.

 

 

Anderson Carvalho- É uma autêntica forminguinha de trabalho. Faz o trabalho invisível no meio-campo e hoje foi um pendulo quando a equipa procurava se reencontrar no jogo.

Quem foi o melhor jogador em campo diante do Boavista FC?

  • Carlos Jr (67%)
  • Anderson Carvalho (33%)
  • Nené (0%)

Total de Votos: 5

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Moreirense FC – CD Santa Clara

Um salto para a história

 

2021 começou, novamente, com o CD Santa Clara a fazer história num jogo verdadeiramente emotivo. Ao cair do pano, Shahryiar, num salto magistral repôs a justiça no marcador e carimbou uma passagem histórica aos quartos de final da Taça de Portugal.

 

Cerca de duas semanas depois do encontro para a Liga Nos, Moreirense e CD Santa Clara reencontraram-se novamente, reeditando o duelo de 17/18 também para a Taça de Portugal. Mesmo com as várias alterações no onze operadas por Daniel Ramos, a equipa correspondeu desde o início, bloqueando as investidas da equipa dos cónegos em direção à baliza hoje à guarda de André Ferreira. Por seu turno, a equipa está decidida em apostar na velocidade homens da frente, tirando proveito dos espaços concedidos pela defensiva transacta. Numa jogada com régua e esquadro,  futebol espetáculo de tabelas e associações, a equipa acabaria por chegar ao golo. Costinha, na pequena área, amortece com o peito para Ukra desferir um colocado remate , inaugurando o marcador.

 

No segundo tempo, completamente contra a corrente de um jogo que estava a ser controlado pelo CD Santa Clara, eis que chega o empate. A equipa não tremeu com o golo sofrido, equilibrou a partida e, depois, já bem alicerçada lá atrás, voltou à carga. Ukra, muito interventivo na ala, ia arrancando vários lances de perigo e faltas em zonas altas. Foi o que aconteceu já ao cair do pano. Ukra, desiquilibra em mais uma jogada individual, tirando Rosic do encontro. No lance seguinte, eis que surge o golo. Shahryiar com uma impulsão soberba ganha a bola de cabeça, na pequena área, desviando a trajetória da bola e carimbando uma passagem história do CD Santa Clara para os quartos de final da Taça de Portugal.

 

Pela primeira vez na história, há uma equipa açoriana nesta fase da prova. O adversário do CD Santa Clara sairá agora do jogo entre SC Braga e Torreense.

DESTAQUES

 

 

Shahryiar- O iraniano fez o melhor jogo desde que chegou a Portugal. Decidiu bem, ganhou vários lances aéreos e… o mais importante, marcou o primeiro golo ao serviço do CD Santa Clara. Um golo que entra para a história do clube e da região.

 

 

Ukra- Mas que grande partida do extremo português. Foi decisivo ao apontar o primeiro golo e conseguiu arrancar várias faltas em zonas perigosas do terreno. Para além disso, trouxe critério ao jogo.

 

 

Fábio Cardoso- Mais do mesmo. Limpou tudo o que apareceu na sua zona e foi sempre esclarecido no eixo defensivo.

Qual foi o melhor jogador em campo diante do Moreirense?

  • Shahryiar (63%)
  • Ukra (25%)
  • Fábio Cardoso (13%)

Total de Votos: 5

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CD Santa Clara – FC Famalicão

Dois pormenores resolvem o jogo

 

O regresso a casa não foi o mais feliz num jogo em que a equipa controlou, dominou, dispôs das melhores oportunidades para marcar e conquistar a vitória mas em que a sorte acabou por não lhe sorrir.

 

Daniel Ramos alertou, na antevisão do jogo, para a necessidade da equipa lutar e batalhar pelos três pontos. Neste aspeto, nada a apontar à equipa. Desde o primeiro minuto que a equipa mostrou ao que vinha, sem se esconder, a assumir o controlo do jogo e a tentar chegar com perigo junto da baliza adversária. Na profundidade, Carlos Jr criava vários problemas à defensiva adversária. A verdade  é que foram poucas as verdadeiras oportunidades junto das duas balizas e o nulo, ao intervalo, aceitava-se, não obstante o maior domínio dos açorianos.

 

No segundo tempo, o Famalicão entra quase a vencer. Numa grande penalidade bastante discutível, a equipa visitante inaugurava o marcador. Depois de um início de segundo tempo amorfo a equipa respondeu. Foram várias as jogadas criadas nesse período e a resposta da equipa foi visível a olho nu. Numa boa jogada de envolvimento a equipa acabaria por chegar ao empate. Diogo Queirós, a meias com Carlos Jr, repôs a igualdade no marcador. Depois do golo, as duas equipas fecharam-se e os espaços foram-se reduzindo. Num lance de bola parada, novamente, o Famalicão viria a conquistar os três pontos. Resultado injusto perante a atitude e a produção atacante da equipa.

 

DESTAQUES

 

 

Carlos Jr- Voltou a estar envolvido num golo do Santa Clara. Foi muito importante a explorar os espaços nas costas da defensiva adversária.

 

 

Mikel- Demonstrou, mais uma vez, toda a sua classe em campo. Tranquilo com a bola em sua posse e crucial no momento defensivo.

 

 

Nené- Foi daqueles que mais batalhou durante os 90 minutos. Nunca baixou os braços e demonstrou ter uma grande rotatividade.

Rio Ave FC – CD Santa Clara

Justiça de Morita ao cair do pano

 

O CD Santa Clara regressou às vitórias diante do Rio Ave FC com uma exibição inequívoca e esclarecedora. A supremacia evidenciada durante os 90 minutos viria a ser coroada com um golo do estreante Hidemasa Morita, repondo justiça no marcador.

 

Depois de uma série de jogos difíceis, a equipa voltou a responder de forma categórica diante de um adversário tradicionalmente difícil. A equipa mostrou-se personalizada, acutilante e pragmática desde os primeiros minutos de jogo e viria, naturalmente, a chegar à vantagem. Numa transição ofensiva venenosa, uma das principais armas da equipa no jogo, Cryzan (onde é que já se viu este filme?) serviu Carlos Jr. e o brasileiro voltou a marcar. Já leva três golos consecutivos em jogos a contar para o campeonato. Dois minutos depois, numa transição, o Rio Ave igualava a contenda.  Depois do golo, a equipa baixou linhas e procurou estabilizar o encontro. E assim foi, tudo empatado na saída para os balneários.

 

A resposta dada no primeiro quarto de hora foi replicada no segundo tempo. Novamente através da velocidade dos três homens da frente surgiram vários desequilíbrios no jogo. Carlos e Cryzan, principalmente, conseguiam ganhar espaços nas costas da defensiva adversária mas a equipa pecava na finalização. O jogo, com o passar do tempo e com o condensar do nevoeiro, tornou-se mais quezilento e disputado no meio campo. Apesar da maior clarividência açoriana, permanecia tudo empatado até que… surge Hidemasa Morita. O japonês, numa estreia de sonho, fuzilou a baliza vilacondense depois de uma assistência de Costinha. Vitória importante, novamente fora de casa e que, acima de tudo, traz alguma justiça à tabela classificativa.

DESTAQUES

 

 

Morita- Estreia de sonho para o internacional japonês. Concentrado, sem falhar passes e com o golo apontado ao cair do pano como corolário de uma exibição de gala.

 

 

Cryzan- O avançado encontrou em Carlos Jr. o parceiro ideal na frente de ataque. Já leva três assistências em três jogos consecutivos. Para além de nova assistência, arrancou várias faltas e procurou a profundidade no jogo, causando vários desequilíbrios.

 

 

Carlos Jr- Mais um jogo, mais um golo. Já leva três golos nas últimas jornadas. Foi um autêntico espalha brasas na frente de ataque.

Qual foi o melhor jogador em campo diante do Rio Ave FC?

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